A Riviera ensina na prática que é possível unir desenvolvimento econômico com alto respeito ao meio ambiente!

As áreas verdes e institucionais da Riviera somam 2.600.000 m², o equivalente a soma dos parques: Ibirapuera ( 1.584.000 m2), Povo ( 112.000 m2), Burle Marx ( 138.000 m2) e Villa Lobos ( 732.000 m2) em São Paulo. Na Riviera o índice de áreas verdes e institucionais da área total do empreendimento chegam quase a 30%.

Não inclui-se nesta conta, compensação feita pela Riviera para sua urbanização, de mais 2 milhões de m2, que permanecerão como reserva legal.

A Riviera de São Lourenço, desde sua concepção, privilegiou o conceito da sustentabilidade. Ou seja, crescimento econômico, com justiça social e responsabilidade ambiental. Já em 1980, foi implantado em uma área de 20 mil m2, um viveiro de mudas para se manter a memória botânica da região. Este viveiro chegou a abrigar mais de 70 mil mudas, que foram plantadas nos jardins, alamedas, passeios e praças da Riviera. Naquela época, a fauna também recebeu tratamento cuidadoso, com a edição de um Manual de convivência da Flora e Fauna da região.

 

Nos anos 1990 o Viveiro central foi desativado dando espaço para a implantação de viveiros menores localizados próximos às áreas em urbanização. Para cada área a ser urbanizada é realizado um amplo programa de manejo de fauna e flora, com a translocação da fauna para área localizada do outro lado da Rod. Rio Santos e com a coleta e cultivo das mudas nativas de forma a manter a memória botânica local.

 

Em 2000 o empreendimento teve seu sistema de gestão ambiental, certificado pela norma ISO 14001. Um fato inédito e altamente positivo para o projeto. Incluem-se neste sistema, todas as operações de água, esgoto, laboratório de controle ambiental, gerenciamento de resíduos, inclusive da construção, programas de educação ambiental nas escolas de Bertioga, entre outros trabalhos. Na verdade, esta certificação única, garante aos moradores da Riviera a perpetuidade dos trabalhos em defesa do meio ambiente e também de suas características urbanísticas.

 

Para orientar a conduta de todos aqueles que freqüentam a Riviera, a Sobloco e a Associação dos Amigos, instituíram uma política ambiental para o empreendimento

A Riviera implantou o maior projeto de manejo de fauna e flora jamais executados no país.

A Riviera empreende um projeto pioneiro no que diz respeito à preservação de espécies animais e vegetais da região. O projeto de manejo da flora e fauna da Riviera, iniciado em 2005, visa compensar com sobras as implicações resultantes da construção de novos módulos do empreendimento. A iniciativa atende integralmente a legislação mais atual e que mais bem protege os ecossistemas da região, a Lei da Mata Atlântica. Esta empreitada conta com o trabalho e o apoio de mais de uma centena de cientistas.

O projeto provê a preservação completa da fauna e da flora afetadas pela construção dos novos módulos da Riviera. Além das compensações de praxe, que envolvem o plantio de um determinado número de mudas e a manutenção de áreas verdes remanescentes, a Riviera implantou o maior projeto de manejo de fauna e flora jamais executados no país. Mais de uma centena de profissionais envolvendo disciplinas como biologia, engenharia, botânica, veterinária, geologia, agronomia, sistemas computadorizados e outros, estão envolvidos com o processo de trato com a fauna e flora da Riviera. Esta é uma experiência ambientalista única em nosso país.

O manejo da fauna envolve desde a busca-ativa, translocação dos animais para a área autorizada, biometria e marcação, soltura e monitoramento. Desde 2005, o trabalho já envolveu mais de 150 mil espécimes, entre répteis, aves, aracnídeos, mamíferos e anfíbios.  Todos eles receberam biometria, foram devidamente catalogados e chipados.  O projeto prevê o monitoramento dos animais por oito anos, para garantir a adaptação deles ao novo terreno. Todo o trabalho é acompanhado pelos órgãos oficiais.

Já o manejo da flora abrange o resgate de mudas, resgate de bromélias e orquídeas,  enriquecimento de áreas verdes, e o transplante de espécies de médio porte, e o  envio de mudas para viveiros implantados na Riviera que mantém a memória botânica da região.  Após a germinação e desenvolvimento das mudas nos viveiros, elas são destinadas ao plantio para recomposição e adensamento das áreas verdes, que passam a ser monitoradas pelo período de 24 meses.

O projeto de manejo da Riviera tem dimensões robustas. Para se ter uma idéia, nos últimos 10 anos foram plantadas na Riviera mais de 200 mil mudas de espécies nativas diversas, sendo 200 mil mudas de palmito juçara – Euterpe edullis. Sem contar a relocação de epífitas (que são bromélias e orquídeas).

Sem dúvida, em áreas urbanas, é o maior projeto de manejo de flora e fauna em andamento no nosso país. São mais de uma centena de profissionais de alto nível técnico envolvidos nestes trabalhos, que produzem há vários anos informações preciosas para a academia.

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